Quem é que se lembra, depois da incursão israelita na faixa de Gaza (naquela da afirmação de que, a nos ninguém nos fode), de tanta gente que morreu desnecessariamente, mandar rockets nos dias a seguir ao acordo de paz ter sido alcançado? Não devem ter percebido muito bem o que se passou nestas ultimas semanas.
Acho que é uma questão de sacarem da pila para fora e ver qual é a maior. Parece-me tão valido como todas a outras soluções que foram sugeridas...
Opinião ignorante, é verdade, mas um gajo fica confuso...
"Mais uma vez foram os palestinianos a iniciarem as hostilidades, tal como aconteceu em Dezembro e de TODAS as outras vezes. Depois, quando Israel retalia, vêm os hipócritas todos em uníssono acharem que, coitadinhos, os palestinianos estão a ser massacrados, etc. Quando foi criado o Estado de Israel, as Nações Unidas propuseram o mesmo aos palestinianos. Os palestinianos árabes é que sempre recusaram a criação do Estado Palestiniano. Para poderem, qual calimero, passar a vida a queixar-se de tudo e de todos. Eu fico impressionado com a cegueira de alguns, criticam Israel por não deixar passsar do território israelita alimentos, medicamentos e combustível para alimentar os Hamas que têm como objectivo nº 1 o de exterminar o estado israelita. Mas não criticam os do Hamas, que usam os tíneis apenas para passarem armas. Para passar alimentos. medicamentos e combustíveis, os túneis já não servem..."
ResponderEliminarBem, não sei quem é que disse isso, mas a solução de dois estados que esta em cima da mesa é, neste momento, aceite pela maior parte das facções envolvidas, incluindo as nações árabes vizinhas.
ResponderEliminarEu sou mais do género nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Acho que as culpas se distribuem bem pelos dois cartórios...
Falando de uma forma geral, nos dias de hoje, não será só a falta de meios tecnológicamente avançados que pode servir de desculpa para matar civis e crianças inocentes? (seja em que país do mundo for)
ResponderEliminarAcho que não se trata de sacar as pilas para fora e ver o tamanho mas sim muitos anos de violência de parte a parte, morte recente de tantos civis e crianças, cujo legado imagino que não seja fácil de ultrapassar com um papel assinado.
Isto tudo para dizer que se me imaginasse num cenário de uma cidade bombardeada com tecnologia avançada e que fossem deliberadamente marcados alvos civis (que não sei se foi o caso), que morresse muita gente à minha frente, crianças e conhecidos, também não sei qual seria a minha reacção a seguir a um tratado de paz.
Ainda hoje no avião li no Publico um artigo interessante em como esta guerra está a ser considerada uma vitória politica para o HAMAS...
ResponderEliminarQuem se fode são os civis que levam com a investida israelita. O HAMAS está hoje mais forte do que antes da guerra.
Sem tomar partido, facto é que esta guerra não ajudou em nada os objectivos israelitas. Não é uma guerra convencional e não pode ser ganha como uma guerra convencional.
Balanço, meia duzia de gajos HAMAS mortos, insira_numero_obsceno de civis mortos, HAMAS e muçulmanos extremistas mais fortes e Israel ainda a mamar com misseis.
Correndo o risco de parecer mais fundamentalista do que os fundamentalistas, cada vez me convenço mais de que a religião é uma doença para a humanidade.
ResponderEliminarMas isso já são outros quinhentos... ou então não...
Bem, enquanto o estado israelita tratar os habitantes da faixa de Gaza abaixo de cão, as coisas não hão de melhorar. Isso um gajo consegue perceber.
ResponderEliminarMas depois a verdade, também é de considerar que em 2000 Yasser Arafat rejeitou um acordo com Israel (em que este concordava com 90 % das exigências palestinianas) para a criação de um estado palestiniano oficial, porque não queria perder face junto de outras nações árabes.
O sofrimento do povo na faixa de Gaza conta sempre. Afinal, carne para canhão tem que se arranjar em algum lado.
Mas, (vamos la, no meu ver) a estúpida dimensão do conflito é que Israel foi uma imposição ocidental numa zona que estava bem farta de protectorados e colonizadores europeus. Não cai muito bem. Nem uns querem sair, nem outros querem que eles la fiquem. E por outros não me refiro só ao povo palestiniano. As nações árabes vizinhas não são espectadores inocentes no meio disto tudo.
Dai dizer que é uma questão de sacar a pila para fora e ver qual e a maior.