Bem, dá para fazer um poste só com onomatopeias? Tou a tentar pôr esta pergunta que se tem vindo a formar muito lentamente na minha cabeça mas até agora o que consegui foi um hum, pois...bem....arghhh....
A pergunta em si é bastante simples. Temos sempre que ser os melhores? Não dá mesmo para vivermos satisfeitos com o que conseguimos ser? E se calhar nesse vivermos satisfeitos com o que somos, realmente mudar algo e nesse algo mudado, mudar o mundo. Ou nós mesmo.
Não é que fale em comodismo. É algo um bocadinho mais transcendental que isso. Algo mais assim...
"Os homens mais bem sucedidos são capazes de maximizar os seus pontos fortes. Os homens mais felizes são aqueles que são capazes de aceitar os seus pontos fracos."
ResponderEliminarDonde tiraste tu esta frase tão "filosófica"? perguntas tu..."Third rock from the sun"
pseudo-intelectual
ResponderEliminarTenho andado arredado destes lados, e no dia em q me lembro de cá vir, aparece-me isto... uma pessoa até tenta não ser chato com esta coisa da psicologia, "ah e tal, tás sempre a analisar"... talvez esteja, mas com estas pérolas torna-se dificil resistir. Espero que não levem a mal.
ResponderEliminarComecemos, claro está, pelo princípio: "temos" de ser "sempre" os "melhores"(?)... com o "temos" englobas-nos a todos, o que é uma maneira muito habilidosa de safares à questão individualizada de "tenho de", e de por associação te remeteres à tua própria angústia. Well done. Vamos lá então "todos juntos" meter-nos nesta confusão...
Em seguida temos "os melhores", o que de maneira muito subtil, é quase uma hipérbole, pois a outra face de "os melhores", só mesmo "os piores", e no espaço que está entre uns e outros as cores são muito pouco nítidas. Claramente não nos safamos aqui... Então fiquemo-nos pelo que "conseguimos ser". Bem, eu definitivamente não sei o que "consigo ser", e o que "sou" é algo que ainda me intriga (felizmente)... por isso não, não estou satisfeito com o que "sou", e muito menos com o que "consigo ser". Nem me parece que se consiga mudar o que quer que seja através de um estado de satisfação. São os acontecimentos excepcionais que nos põem à prova e que nos fazem evoluir. Se os encararmos como uma oportunidade, e não como uma ameaça àquilo que "somos".
Por isso... Comodismo? Não. Transcendental? Muito menos.
É mesmo medo.
Bom, vou ser lamechas mas tou-me a cagar se gozam.
ResponderEliminarManso, Bruno, broda: acorda e todos os dias faz por mostrar um sorriso de satisfação a ti mesmo.
Questionarmo-nos se tomámos o caminho certo vai acontecer o resto da vida. It's just the way it is. Iria acontecer mesmo se tivesses tomado decisões diferentes e estivesses noutra situação as we speak.
Quando me ponho nesses dilemas faço outra questão: e se, mudando-me, tivesse deixado de curtir estes gajos que são quase minha família? Não ia gostar nada dessa merda.
Sei perfeitamente que tudo isto foi bué redutor face às tuas cenas, mas é uma palavra sincera de apreço por quem és.
Grande abraço, irmão.
Hey!! Nao estava a espera de tanta reaccao :)
ResponderEliminarMas ainda bem. Por acaso, e apesar da questao ter sido bem posta, nao estava a fazer uma analise do individuo em questao, neste caso eu. Talvez o texto em si tenha sido mal escrito ou a ideia nao tenha conseguido passar. Era mesmo so um desabafo de quem esta farto de se ver num meio em que a competicao parece ser um factor primordial. Mais no sentido de um gajo so e alguem sendo o melhor no que faz. E se tem o azar de afirmar que nao se interessa por ser realmente esse alguem e caracterizado por ter falta de ambicao e posto de lado. Faz mais sentido assim? Generalista como e, e ainda uma posicao que cada vez mais me aparece a frente.
Mas...uma achega a discussao entao. Viver com o que conseguimos ser (ok. mesmo nao sabendo o que isso e) nao implica apatia no que toca a desenvolvimento pessoal ou receio de mudanca. Podera ter mais a ver com estabelecer parametros (a palavra foi mal escolhida, mas a falta de melhor e o ha) definidos por mim proprios para a avaliacao dessa mudanca/desenvolvimento do individuo/procura etc, nao por outrem.
Dentro da discussao.
Grande abraco.
Ah "e tás sempre a analisar"
Luis. Abracao :D