O que é estranho, considerando que tem estado em morte cerebral durante tanto tempo. Por falar disso, a piada não é das melhores (e não chega a tempo) e nem sequer é minha (encontrei-a aqui) mas aqui vai...
"Dizem os rails de autoestrada para o gajo dos d'zrt:
Toma lá morangos!"
19 agosto 2011
11 agosto 2011
Meia noite
Quase...Depois de escrever mais um bocadinho, desperta-se a melancolia de estar longe com um copo de vinho do porto. Não há moscatel, faz-se o que se pode com o que se tem.E brincamos com as memórias que temos da viagem que escolhemos. Do ponto A até ao ponto final, com todas as vírgulas e parênteses que se metem pelo meio. Como o filosofo de nome esquecido dizia, o que importa é mesmo o caminho. E nada melhor para ajudar o caminhar, do que a banda sonora perfeita.
09 agosto 2011
Já que parece obrigatório escrever sobre o assunto...
Hoje acordei convencido que seria mais um dia normal. Afinal não me estava a apetecer sair da cama, as nuvens lá fora não convidavam a sair da cama e sair da cama só aconteceu depois de muito me convencer que realmente é necessário.
Bem, hoje não é um dia normal. Não depois da noite de ontem (em que dormi como um bebé, diga-se de passagem). Percorremos a internet à procura de noticias e telefonamos a amigos para ver se estão bem, mesmo adivinhando que muito provavelmente estarão. Os motins de Londres estendem-se para lá de Londres e deixam-nos a perguntar se hoje será igual. E no café, ou durante o almoço, falamos sobre este ou aquele apontamento, e de cara franzida comentamos aquilo que nos parece mais adequado. Como conhecemos alguém que ouviu a multidão vir para a rua, que viu os carros arder e a policia a passar. Enfim o dia continua cinzento, a tese ainda tem que ser escrita e todo o trabalho no laboratório ainda está lá para ser feito, diz-se em voz alta. Mas tudo isso espera, e nós esperamos também, pelo que há-de vir hoje à noite. Como será amanhã de manhã, o que terá acontecido, será que ainda continuará por mais um dia?
Ser-se refém do sentimento de que pouco podemos fazer e esse pensamento comandar o dia.
E, no entanto, não vi nada. Não ouvi nada, não senti nada. Não aconteceu nada a alguém conhecido, não encontrei as estradas bloqueadas ou os passeios cobertos pelas consequências da noite de ontem. Hoje foi mesmo apenas mais um dia cinzento.
Já agora, se alguém se perguntar porque é que isto aconteceu, dêem um saltinho aqui. Muda um pouco a maneira de se ver a situação.
Bem, hoje não é um dia normal. Não depois da noite de ontem (em que dormi como um bebé, diga-se de passagem). Percorremos a internet à procura de noticias e telefonamos a amigos para ver se estão bem, mesmo adivinhando que muito provavelmente estarão. Os motins de Londres estendem-se para lá de Londres e deixam-nos a perguntar se hoje será igual. E no café, ou durante o almoço, falamos sobre este ou aquele apontamento, e de cara franzida comentamos aquilo que nos parece mais adequado. Como conhecemos alguém que ouviu a multidão vir para a rua, que viu os carros arder e a policia a passar. Enfim o dia continua cinzento, a tese ainda tem que ser escrita e todo o trabalho no laboratório ainda está lá para ser feito, diz-se em voz alta. Mas tudo isso espera, e nós esperamos também, pelo que há-de vir hoje à noite. Como será amanhã de manhã, o que terá acontecido, será que ainda continuará por mais um dia?
Ser-se refém do sentimento de que pouco podemos fazer e esse pensamento comandar o dia.
E, no entanto, não vi nada. Não ouvi nada, não senti nada. Não aconteceu nada a alguém conhecido, não encontrei as estradas bloqueadas ou os passeios cobertos pelas consequências da noite de ontem. Hoje foi mesmo apenas mais um dia cinzento.
Já agora, se alguém se perguntar porque é que isto aconteceu, dêem um saltinho aqui. Muda um pouco a maneira de se ver a situação.
Subscrever:
Mensagens (Atom)