29 janeiro 2009

Estava para aqui a reflectir, que a enormidade da estupidez humana ainda me surpreende

Quem é que se lembra, depois da incursão israelita na faixa de Gaza (naquela da afirmação de que, a nos ninguém nos fode), de tanta gente que morreu desnecessariamente, mandar rockets nos dias a seguir ao acordo de paz ter sido alcançado? Não devem ter percebido muito bem o que se passou nestas ultimas semanas.

Acho que é uma questão de sacarem da pila para fora e ver qual é a maior. Parece-me tão valido como todas a outras soluções que foram sugeridas...

Opinião ignorante, é verdade, mas um gajo fica confuso...

E viva o Tratado de Windsor

Eheheh... Os ingleses ficaram extremamente fodidos com o governo tuga depois deste ter convidado Robert Mugabe para a Cimeira UE/África, e agora estão a fazer a folha ao Shore Sócrates (o engenheiro, não o filosofo). E claro que também se pode dar o caso de ele realmente ser culpado. Mas, isso não e tão interessante como conspirações internacionais ao bom estilo de Robert Ludlum...

27 janeiro 2009

Chamem-me um gajo amargo e desiludido com a vida. Mas curti isto...



Encontrado aqui, como com tantas outras coisas.

Carta aberta a pessoal que eventualmente der um pulinho aqui sem querer...

...Mas não só. Dia 30 de Janeiro vão tocar os Audible Architecture a Fnac da Guia. Projecto de fusao ou jazz rock/rock progressivo. Isto das categorias musicais começa a ser mais um processo literário que outra coisa. Quem tiver interessado pode dar um pulinho ao espaço dos moços e ver como a coisa funciona...

26 janeiro 2009

Do poste ultimo

A lutar para que esfincter seja a palavra que mais traz o pessoal ao blog do movimento

Da criação de um movimento de resistência necessário

A estação de comboios é fria, e tenho demasiado tempo para gastar. Bebe-se um cafezinho, pega-se num livro. Espera-se que o tempo corra depressa, deixe um rasto vago, próprio de não se pensar muito. Até pensar que com a casa de banho ali ao pé, dava-se bem um pulinho ao único sitio do mundo onde todos são iguais.

Como tudo o resto, uns são mais iguais do que outros. Ou seja, exigir pagamento para um gajo ter o direito de poder cagar em paz é, simultaneamente, a forma de exercício de poder absoluta e a mais revoltante. A insubmissão (intelectual ou armada, consoante a forca de vontade que se consegue possuir) é incaracterística do momento e o protesto inexequível. Deixar uma poia estrategicamente posicionada é a opção que menos se coaduna com a brisa fria que se emana do chão gelado em mármore, e protestar contra a situação tem precisamente a duração do controlo que um gajo tem sobre o seu próprio esfincter (que convenhamos,nunca é grande coisa).

Deixo o mote para a revolução armada contra os poderes estabelecidos, pelo direito a cagar num sitio quentinho e seco.

Construção de uma realidade

Engraçado ver como as coisas são. Tou numa livraria a procura de qualquer coisa para ler e paro na secção de historia, ver se há alguma coisa de interessante. Em cinco prateleiras carregadas de livros, contam-se pelas dedos de uma mão (se um gajo for mutante e tiver tipo 7 dedos) o numero de tomos que não são acerca de batalhas, guerras em geral, forcas especiais e outros temas que tais.

21 janeiro 2009

O gajo dos sitiados morreu...

Bem, se é para ser sincero, nunca curti muito Sitiados. A cena d'Esta vida de marinheiro nunca me disse grande coisa. Mas Linha da Frente, muito antes do composto de mudança , e Anaifa são projectos sempre interessantes. E é excepção no mercado musical lusitano (embora felizmente a coisa esteja a mudar - felizmente) tentar fundir o tradicional português com outra coisa que venha por ai, ainda conseguindo manter o projecto na frente de todos nos (em vez de se tornar num grupo obscuro, ouvido pelo elitismo intelectualoide que tantas vezes chateia). Este gajo conseguiu-o para melhor e para pior, e só por isso merece reconhecimento.
Um bem haja onde quer que ele esteja

20 janeiro 2009

Sim, o shore Socrates (o engenheiro) segue o blog do Movimento

E eis que depois do ultimo poste entregue aqui no tasco, nota-se que o Primeiro Ministro segue atentamente o Movimento bifiano. Resolveu por tudo em pratos limpos e, respondendo ao comentário no poste, no congresso do PS saiu com algo do genero "Sócrates quer maioria absoluta, promete referendo à regionalização e defende casamento homossexual".
É assim que se vê a influencia de um Movimento. Espera-se a resposta do nosso digníssimo Shore Presidente.

Moi oi

16 janeiro 2009

Para fomentar a discussão aqui no tasco

Poderá soar um bocadinho politicamente incorrecto, mas consigo perceber um pouco do que o Patriarca de Lisboa se referiu na entrevista, embora ache que José Policarpo falhou o alvo por tentar mante-lo em termos religiosos e assim confinado a países árabes. Quem fala de crimes de honra, tem que se lembrar também que na Índia católica há sempre a subjugação a matriarca da família, e aos valores que esta acha serem os mais acertados, e tudo o que essa subjugação acarreta, entre mais mil uma situações diferentes.

Talvez fosse mais correcto falar de uma diferença social e cultural acentuada entre a realidade a que estamos habituados e a realidade de outras sociedades, e avisar para o quão grande essa diferença consegue ser. Isto a tentar ser muito PC...

A verdade, é que há uma certa desculpabilização cultural e uma tentativa de contextualização de outras culturas, quando se fala de equilíbrio social, que simplesmente não percebo (embora a igualdade social por cá seja muitas vezes um bocado no papel, como o Shore Sócrates bem deixou provado ao achar que este era o momento politico errado para se debater a questão do casamento entre homossexuais...Será pelo facto de que este ano é ano de eleições?).

13 janeiro 2009

PA-LHA-ÇA-DA!! VER-GO-NHA!!!!

Já vem tarde, mas não poderia deixar de postar aqui uma pequena provocação para os amigos benfiquistas, e de demonstrar solidariedade para com o Jorge Jesus. 
Epá, é que assim, só mesmo na playstation...

Pandora's back in the game...

Entre Israel dizer que vai continuar com mão de ferro e o Hammas insistir que a vitoria está mais próxima do que nunca, passou despercebido que na semana passada, nestes lados, nasceu o primeiro bebe que foi geneticamente seleccionado para uma característica particular (neste caso, sem um gene que pode causar o cancro da mama).
"Um diagnóstico genético pré-implantatório (DGPI) permitiu fazer uma escolha e os médicos escolheram dois entre os cinco embriões que estavam livres do BRCA 1 e implantaram estes dois embriões no útero da mãe. Um deles desenvolveu-se e ontem os meios de comunicação do Reino Unido espalharam a notícia do nascimento da menina saudável."

O resto da noticia está aqui , e diga-se de passagem, passou um bocado ao lado do grande publico. Agora é tentar perceber como é que se vai passar toda a discussão acerca da legislação e princípios éticos que envolvem o assunto.

A ver vamos...

09 janeiro 2009

Cultura musical

E agora para a facção no Movimento que é musico (ou guitarrista - um gajo abre sempre essa excepção, eheheh)

08 janeiro 2009

Que raio?

Bem, a noticia como vai é algo assim do tipo...Em Valência, Madrid e Barcelona, organizam-se festas com um tipo de roleta sexual. A coisa funciona convidando para a festa um gajo/a infectado/a com o vírus HIV, de que ninguém sabe (excepto o anfitrião, calculo) e no final toda a gente tem sexo sem protecção. Se um gajo tiver azar, bem, tá fodido. Nunca uma metáfora caiu tão bem...
O resto da noticia tá aqui
Cena marada...

Ah pois é

Já me tinha esquecido que aqui não há café que valha...

06 janeiro 2009

Só para chatear o Shôre Presidente

Ouvi dizer que o filme Max Payne é uma merda...

No regresso, depois de duas semanas de não fazer nenhum, um gajo sente-se sempre sem saber bem onde pára...

Estes momentos começam a notar-se como sonhos perdidos em meio a uma outra realidade. Acordo e sinto-me num quarto vazio, atulhado com o que não me diz muito. E percebo-me assim envolto num limbo de quem apenas espera por outro momento de regresso ao sonho. Fará sentido? Acho que não. As opções que um gajo escolhe para si, padecem sempre na comparação com o outro caminho, onde a relva que me adorna os passos tomados parece sempre mais verde. A verdade é algo pelo meio. Quase que se vê, quase que se sente, à distância de um pensamento. Uma sombra, um eco que quase consigo perceber. Cinismo de quem não se quer aperceber que talvez tenha dado uma curva errada.

P.S. Nãoestouàesperadeculturasdecélulasenquantoescrevoisto