31 março 2008
29 março 2008
27 março 2008
Ludo
Caro Senhor Francisco Santos:
Por ter solicitado ao ICNB esclarecimentos sobre uma acção de desflorestação no local do Ludo, e, pleno Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) vimos esclarecer o sucedido.
De facto, estão a ser cortados eucaliptos de porte considerável em cerca de 1,5 ha junto à estrada de acesso à praia da ilha de Faro.
Tratam-se a espécie Eucalyptus globulus, com mais de 30 anos de idade e que se insere na normal actividade florestal de corte e consequente aproveitamento da rebentação de toiça dos cepos.
Trata-se de uma actividade prevista no Decreto-Lei 373/87 que criou o PNRF.
Estamos disponíveis para responder a mais questões, se assim considerar necessário
Com os melhores cumprimentos,
João Varela / Técnico do PNRF /DGAC-Sul / ICNB
Por ter solicitado ao ICNB esclarecimentos sobre uma acção de desflorestação no local do Ludo, e, pleno Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) vimos esclarecer o sucedido.
De facto, estão a ser cortados eucaliptos de porte considerável em cerca de 1,5 ha junto à estrada de acesso à praia da ilha de Faro.
Tratam-se a espécie Eucalyptus globulus, com mais de 30 anos de idade e que se insere na normal actividade florestal de corte e consequente aproveitamento da rebentação de toiça dos cepos.
Trata-se de uma actividade prevista no Decreto-Lei 373/87 que criou o PNRF.
Estamos disponíveis para responder a mais questões, se assim considerar necessário
Com os melhores cumprimentos,
João Varela / Técnico do PNRF /DGAC-Sul / ICNB
Embaixada BIF
24 março 2008
22 março 2008
Memórias
21 março 2008
mijando pelo mundo
Numa onda nostálgica, começa aqui uma série de posts dedicados a essa fantástica tradição BIFiana (iniciada, senão me engano, em barcelona - entrada no milénio), a foto-a-mijar.
Agradece-se o contributo dos restantes membros para o desenvolvimento de uma base de dados mais extensa e abrangente.
Agradece-se o contributo dos restantes membros para o desenvolvimento de uma base de dados mais extensa e abrangente.
20 março 2008
Um plano explicativo de como os meus vizinhos têm infiltrações
Quando acontece isto na vizinha de baixo....
.... é porque há merda na nossa casa.
De maneiras que descobriram esta linda canalização atrás do meu lava loiça (mal feita comó caraças)....
.... sendo que no processo de substituição da mesma rachou-se a parede da sala....
.... tudo isto devido, aparentemente, devido a esta racha rídicula:
Resultado final: acordei às 7h30, só cheguei ao trabalho às 15h e fiquei sem um tusto pro resto do mês.
Sim, o seguro paga. Mas é só depois.
How convenient.
E é isto!
.... é porque há merda na nossa casa.
De maneiras que descobriram esta linda canalização atrás do meu lava loiça (mal feita comó caraças)....
.... sendo que no processo de substituição da mesma rachou-se a parede da sala....
.... tudo isto devido, aparentemente, devido a esta racha rídicula:
Resultado final: acordei às 7h30, só cheguei ao trabalho às 15h e fiquei sem um tusto pro resto do mês.
Sim, o seguro paga. Mas é só depois.
How convenient.
E é isto!
19 março 2008
Política Internacional
Bem, a verdade, caros camaradas, é que o embaixador bifiano na terra do John e Yoko (ah pois é, eu com eles, é tu cá tu lá) até é uma personagem ignorante. Um individuo que tira um curso que dá para muito pouco ou quase nada, não pode ter pretensões. Mesmo que tal seja difícil admitir, pois o individuo em questão não é nenhum Sócrates (o outro gajo, não o engenheiro).
No entanto, as probabilidades ditam que há-de existir gente que não percebe mesmo um cu da realidade em que coabita com os excelsos camaradas. Tais espécimes são extremamente difíceis de encontrar, a não ser nas páginas de comentários do jornal publico online, onde aparentemente se organizam em manadas (o único termo técnico que conheço para tal congregação). E foi lá que encontrei esta pequena pérola, escrita por um tal shôre Luis de Almada, sobre a crise que grassa lá pelas terras tibetanas (o texto começa com uma citação do artigo em questão):
"Os confrontos tornaram-se violentos na sexta-feira com os residentes tibetanos a atacar chineses de etnia Han e Hui, queimando casas e veículos" diz a notícia do Público. E não foram apenas casas e veículos que esses vândalos destruíram: foram lojas, escolas, hospitais, postos de polícia, hotéis e mataram e agrediram qualquer pessoa isolada que lhes aparecia à frente. Ou acha o Tiago Dias que apenas os de etnia Tibetana têm direitos e que as restantes 55 etnias chinesas não têm? Porquê então? Não compõem a China 56 etnias que desde há mais de 4.000 anos - caso único em todo o mundo! - têm convivido e colaborado, com maior ou menor tranquilidade e assim formaram uma cultura única? Respeitem os outros se querem ser respeitados e alguns de etnia Tibetana têm actuado muito mal, com muita violência gratuita e com muita intolerância condenável. E a China tem tido uma paciência exemplar a lidar com estes histéricos, manhosos e sonsos separatistas que não hesitam em desencadear esta violência e causar a morte.
E esta hem!!?
No entanto, as probabilidades ditam que há-de existir gente que não percebe mesmo um cu da realidade em que coabita com os excelsos camaradas. Tais espécimes são extremamente difíceis de encontrar, a não ser nas páginas de comentários do jornal publico online, onde aparentemente se organizam em manadas (o único termo técnico que conheço para tal congregação). E foi lá que encontrei esta pequena pérola, escrita por um tal shôre Luis de Almada, sobre a crise que grassa lá pelas terras tibetanas (o texto começa com uma citação do artigo em questão):
"Os confrontos tornaram-se violentos na sexta-feira com os residentes tibetanos a atacar chineses de etnia Han e Hui, queimando casas e veículos" diz a notícia do Público. E não foram apenas casas e veículos que esses vândalos destruíram: foram lojas, escolas, hospitais, postos de polícia, hotéis e mataram e agrediram qualquer pessoa isolada que lhes aparecia à frente. Ou acha o Tiago Dias que apenas os de etnia Tibetana têm direitos e que as restantes 55 etnias chinesas não têm? Porquê então? Não compõem a China 56 etnias que desde há mais de 4.000 anos - caso único em todo o mundo! - têm convivido e colaborado, com maior ou menor tranquilidade e assim formaram uma cultura única? Respeitem os outros se querem ser respeitados e alguns de etnia Tibetana têm actuado muito mal, com muita violência gratuita e com muita intolerância condenável. E a China tem tido uma paciência exemplar a lidar com estes histéricos, manhosos e sonsos separatistas que não hesitam em desencadear esta violência e causar a morte.
E esta hem!!?
Freud, Jung e outros psicoterapeutas que agora não me lembra o nome. Os psicólogos ficam para outro post
O frio só é psicológico em Portugal. Aqui, não há psicoterapia que aguente.
Sem discurso possível
Os camaradas BIF já me conhecem bem, e sabem que sou um gajo que encontra, sem qualquer falta de pudor, algo para dizer. Não gosto de ficar calado. A entropia vence sempre o meu silêncio e dou por mim a dizer uma merda qualquer sem jeito, antes que consiga pensar no que é que estou a dizer. O que é sempre chato, ou quase sempre.
Hoje pela primeira vez fiquei sem saber o que conseguir espremer naquela conversa de merda que preenche os ecos da sala de chá, quando a miúda inglesa que está ao meu lado se volta e diz, aqueles gajos na Russia, aí sim é que têm um problema grave com o alcoolismo...
Hoje pela primeira vez fiquei sem saber o que conseguir espremer naquela conversa de merda que preenche os ecos da sala de chá, quando a miúda inglesa que está ao meu lado se volta e diz, aqueles gajos na Russia, aí sim é que têm um problema grave com o alcoolismo...
14 março 2008
12 março 2008
Zeitgeist
Quem ainda não viu isto, recomendo fortemente, a reservarem duas horinhas para o efeito. Nem que seja só para se deixarem levar pela divagação, o que é sempre interessante.
Site Oficial
Site Oficial
spice up your Live
Ah e tal, nós somos da Micro$oft e não vamos deixar que a Google tente sozinha a sua "World Domination Tour" que vai acabar com a venda de dados pessoais como se fossem rins, venda de plantas arquitecturais de bancos e outros cenários apocalípticos..
(P.S. antecipado: os links tão mal, não dão exactamente o que eu escolhi mostrar. Quando a Google tiver bird's eye também logo ponho bem :p)
Vai daí, apresento-vos o Live Search Maps...
....e a taverna
....e onde jogámos à bola e basket
....e o nosso retiro da passagem de ano (segunda à direita do prédio ao centro da imagem)
....e onde eu e o chico tivemos a infelicidade de estudar (e eu gostei tanto que ainda cá estou...)
....e onde o xôr dentista trabalha
....e os únicos estádios que interessam neste país: 1, 2, 3
....e, o melhor de tudo, o nosso spot na praia.... :')
Proponho que mostrem aqui sítios que queiram partilhar com a malta.
Especialmente quem está fora! Sérgio, é contigo! Já que ao Bruno nem é preciso pedir :p
Aproveito para avisar que estou por Faro na Páscoa, de 20 a 25.
Abração, malta.
(P.S. antecipado: os links tão mal, não dão exactamente o que eu escolhi mostrar. Quando a Google tiver bird's eye também logo ponho bem :p)
Vai daí, apresento-vos o Live Search Maps...
....e a taverna
....e onde jogámos à bola e basket
....e o nosso retiro da passagem de ano (segunda à direita do prédio ao centro da imagem)
....e onde eu e o chico tivemos a infelicidade de estudar (e eu gostei tanto que ainda cá estou...)
....e onde o xôr dentista trabalha
....e os únicos estádios que interessam neste país: 1, 2, 3
....e, o melhor de tudo, o nosso spot na praia.... :')
Proponho que mostrem aqui sítios que queiram partilhar com a malta.
Especialmente quem está fora! Sérgio, é contigo! Já que ao Bruno nem é preciso pedir :p
Aproveito para avisar que estou por Faro na Páscoa, de 20 a 25.
Abração, malta.
tortilla
venho por este meio interromper o domínio avassalador do nosso blog por parte do shôr engenheiro.
nao tenho nada para escrever por isso deixo-vos esta montagem que alguém fez ao som do meu homónimo Pablo.
nao tenho nada para escrever por isso deixo-vos esta montagem que alguém fez ao som do meu homónimo Pablo.
11 março 2008
Haverá vida noutros planetas?
É uma probabilidade estatística (viva o pleonasmo!!) muito pequena que num quintal tão grande, sejamos assim tão únicos. E até uma possibilidade científica que o processo da criação pode acontecer em mais condições do que as que existiam no planeta terra, gerando diferentes formas de vida.
Ou então uma probabilidade estatístico/cientifica que essas mesmas condições podem ocorrer noutros planetas.
Há quem diga que se se trata de vida inteligente, de certeza que não querem nada connosco. Há quem afirme a pés juntos que eles vivem entre nós, observando-nos e relatando o que aqui encontram para casa em Alpha Centuri. ET phone home...
Eu acredito nesta ultima teoria. Piamente. Muito mesmo.
Porque eu conheço uns quantos.
Isso, ou então só me saem duques e eu sou um tipo de magneto que só atrai gente estranha.
Ou então uma probabilidade estatístico/cientifica que essas mesmas condições podem ocorrer noutros planetas.
Há quem diga que se se trata de vida inteligente, de certeza que não querem nada connosco. Há quem afirme a pés juntos que eles vivem entre nós, observando-nos e relatando o que aqui encontram para casa em Alpha Centuri. ET phone home...
Eu acredito nesta ultima teoria. Piamente. Muito mesmo.
Porque eu conheço uns quantos.
Isso, ou então só me saem duques e eu sou um tipo de magneto que só atrai gente estranha.
07 março 2008
Ameaça externa
Bryan Adams vai actuar no Maxime em Lisboa...Será que os camaradas BIF concordam comigo na retaliação armada contra o Canadá por nos lançaram tal arma de destruição maciça? Apelo ao voto!!
(A piada é fraquinha, e até plagiada, mas a minha musa inspiradora tá a fazer greve. E aparentemente mais ninguém escreve no raio do blog.)
(A piada é fraquinha, e até plagiada, mas a minha musa inspiradora tá a fazer greve. E aparentemente mais ninguém escreve no raio do blog.)
06 março 2008
Acho que era um bocadinho óbvio
Por acaso, alguém já viu a "Última Legião"? Ele há com cada banhada....
01 março 2008
Porque não é só no 25 de Abril que temos que nos lembrar dos antigos "brandos" costumes do nosso País
Isto é o que eu gostava de ter na ponta da língua quando me veêm com aquela conversa de merda de que o que Portugal precisa era de outro Salazar.
Quando dizem que a revolução não custou nenhuma vida ao povo português, para além de não ser verdade, eu diria que já tínhamos pago a cota necessária...
Tudo isto foi tirado do blog "Movimento (R)evolucionário Português".
1931
O estudante V. Branco morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;
1932
Armando Ramos, jovem, morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;
1934
18 de JaneiroAmérico Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal
1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE ( PVDE);
1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal,vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa,morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;
1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;
1942
Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento Antonio Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; AméricoLourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante tortura;
1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses feridos a tiro.
1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex),operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
1946
Manuel Simoes Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litografo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
1947
Jose Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante atortura na sede da PIDE;
1948
Antonio Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Barreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; Antonio Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre naPenitenciaria de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; Jose Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo largado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;
1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado ás escondidas num cemitério do Porto;Jose Centeio, assalariado rural de Alpiarça, e assassinado pela PIDE;
1958
Jose Adelino dos Santos, assalariado rural, e assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, e largado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, e assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
1962
Antonio Graciano Adágio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, e assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1: de Maio em Lisboa;
1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;
1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;
1965
General Humberto Delgado e a sua secretaria Arajaryr Camposassassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o sub-inspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
1967
Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;
1968
Luís Antonio Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto espancado no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;
1969
Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;
1972
José Antonio Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelho da Rocha, viria a escapar-se na " fuga - libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;
1973
Amílcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;
1974
25 de Abril Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José Barreto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, ainda feridas duas dezenas de pessoas. A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui ficam contabilizadas as inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.Mais ainda, podemos referir: duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927.
Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, ás ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico. Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos "Viriatos" na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquista as Dezenas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos "Flechas", etc.
Quando dizem que a revolução não custou nenhuma vida ao povo português, para além de não ser verdade, eu diria que já tínhamos pago a cota necessária...
Tudo isto foi tirado do blog "Movimento (R)evolucionário Português".
1931
O estudante V. Branco morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;
1932
Armando Ramos, jovem, morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;
1934
18 de JaneiroAmérico Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal
1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE ( PVDE);
1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal,vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa,morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;
1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;
1942
Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento Antonio Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; AméricoLourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante tortura;
1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses feridos a tiro.
1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex),operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
1946
Manuel Simoes Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litografo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
1947
Jose Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante atortura na sede da PIDE;
1948
Antonio Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Barreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; Antonio Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre naPenitenciaria de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; Jose Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo largado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;
1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado ás escondidas num cemitério do Porto;Jose Centeio, assalariado rural de Alpiarça, e assassinado pela PIDE;
1958
Jose Adelino dos Santos, assalariado rural, e assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, e largado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, e assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
1962
Antonio Graciano Adágio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, e assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1: de Maio em Lisboa;
1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;
1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;
1965
General Humberto Delgado e a sua secretaria Arajaryr Camposassassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o sub-inspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
1967
Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;
1968
Luís Antonio Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto espancado no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;
1969
Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;
1972
José Antonio Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelho da Rocha, viria a escapar-se na " fuga - libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;
1973
Amílcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;
1974
25 de Abril Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José Barreto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, ainda feridas duas dezenas de pessoas. A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui ficam contabilizadas as inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.Mais ainda, podemos referir: duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927.
Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, ás ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico. Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos "Viriatos" na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquista as Dezenas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos "Flechas", etc.
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