06 janeiro 2009

No regresso, depois de duas semanas de não fazer nenhum, um gajo sente-se sempre sem saber bem onde pára...

Estes momentos começam a notar-se como sonhos perdidos em meio a uma outra realidade. Acordo e sinto-me num quarto vazio, atulhado com o que não me diz muito. E percebo-me assim envolto num limbo de quem apenas espera por outro momento de regresso ao sonho. Fará sentido? Acho que não. As opções que um gajo escolhe para si, padecem sempre na comparação com o outro caminho, onde a relva que me adorna os passos tomados parece sempre mais verde. A verdade é algo pelo meio. Quase que se vê, quase que se sente, à distância de um pensamento. Uma sombra, um eco que quase consigo perceber. Cinismo de quem não se quer aperceber que talvez tenha dado uma curva errada.

P.S. Nãoestouàesperadeculturasdecélulasenquantoescrevoisto

2 comentários:

  1. "Padecem" é uma palavra bonita. E já agora "adorna" também...

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  2. Bem, nunca me podem acusar de nao usar palavras bonitas...Textos idiotas sim, mas sempre com palavreado de primeira

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