02 fevereiro 2010

Mário Crespo revela conversa de José Sócrates que o aponta como "mais um problema a resolver"

Notícia no Público.

Pessoalmente e sinceramente, gosto de ouvir e reflectir sobre as questões, levantadas pelo Mário Crespo, também no formato de dupla com o Dr. Medina Carreira (que ontem participou no programa prós e contra que bastante ajudou para esclarecer o estado actual do país).

MAS.... É impressão minha, ou dizer: "paizinho, o sócrates é mau e ouvi dizer que falou mal de mim num jantar de restaurante" não é ridículo? Eu não vivi nos tempos da censura do estado novo, mas como é que se pode falar em censura quando se escrevem artigos de opinião baseados em informações sobre conversas de restaurante? Ou por serem membros do governo não podem dizer o que pensam num restaurante? E qual era o restaurante? e estavam a comer o quê? é que isto não é assim, só uma notícia e pronto!...

Vejo este artigo do público como equivalente a um daquelas revistas tipo Nova Gente, TV Guia, TV Mais e não me lembro de mais nomes, felizmente. Ah! a Algarve Mais também é boa.


9 comentários:

  1. Eu vejo o artigo de outra maneira, como uma salvaguarda para ele próprio, visto que realmente comeca a ser óbvio que a liberdade de expressäo aproxima-se da brasileira e de tantos outros países denominados pela corrupcäo! Mas nada que o português n esteja habituado e conformado por isso... é mais uma noticia do Sócrates...

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  2. Exmos,
    Penso que o próximo ano será um ano complexo. A despesa do estado aumenta, como vem sendo usual. Alguns privados diminuíram a despesa, despediram funcionários, tornaram-se mais eficientes procuram adaptar-se às novas exigências do mercado. O Estado não se rege pelas regras do mercado (não me parece que deva), contudo o mesmo estado não se pode esquecer que são os privados que suportam as despesas do estado (Impostos). Por isso talvez seja necessário alguns ajustes. Alguns defendem os despedimentos no sector público! Outros mais impostos. Em que ficamos...Não sei!

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  3. O economista-chefe do FMI alertou hoje para o facto destes três países da zona euro enfrentarem séries dificuldades, pelo que terão que reduzir os salários para recuperar a competitividade.

    "Actualmente, com a crise, Portugal, Espanha e Grécia vivem sérias dificuldades, que implicam ajustamentos bastante penosos. Sobretudo quando o ambiente inflacionista é muito baixo", disse o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, em entrevista ao "Les Echos".

    "O restabelecimento da sua competitividade pode implicar grandes sacrifícios, como uma redução de salários", adiantou o economista ao jornal francês.

    Ao fazerem parte da zona euro, estes países não podem recorrer a um corte nos juros, o que mostra que o facto de pertencerem a uma união monetária "tem um custo no momento de choques assimétricos", constatou Blanchard, sublinhando, contudo, que graças à moeda única europeia Portugal, Espanha e Grécia saíram melhor da crise do que se não tivessem aderido ao euro.

    Questionado sobre se as dificuldades da Grécia e de Portugal, no que respeita as suas contas públicas, constituem um risco de ruptura da zona euro, o responsável do FMI descartou essa possibilidade, apesar de considerar que "isto não impede que haja um problema orçamental na Europa", tendo sido a Grécia o primeiro país a sofrer o "castigo" dos mercados.

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  4. A última parte do artigo é muito interessante, com a informação de que está agendada a publicação de um livro onde este caso, "tão recente", é o prato forte.
    Não digo que Sócrates e seus compadres sejam uns santos, longe disso, mas não deixa de ser uma perversão que a procura de "justiça" resulte em muitos lucros. Ou se calhar é apenas a sociedade capitalista em que vivemos.
    De qualquer maneira prevejo um best-seller.
    Mas claro que esta notícia não tem nada a ver com isso...

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  5. Hoje por acaso fui almoçar a um restaurante... tenho que deixar de ser totó e estar preocupado em falar com as pessoas que estão comigo, e passar prestar atenção às conversas das outras mesas, pode ser que apanhe um furo jornalístico destes e faça um livro a propósito...
    E tava aqui a pensar, Sócrates e os seus companheiros de almoçarada devem falar destas conspirações aos berros, para tanta gente no restaurante ouvir... ou então tá tudo caladinho e só eles é que falam... lol, isto dava um bom sketch...

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  6. Eu também sou da opinião que o Sr. Sócrates não será certamente nenhum santinho. Assim como não serão a maioria dos políticos e governantes actualmente em funções (todas as funções).

    Segundo a minha percepção, teremos, com o 25 de abril ganho algumas (poucas?)coisas boas e uma delas será falar mal do político e governante que bem entendermos num restaurante "público". A questão que eu prentendi colocar foi mesmo essa. Se os portugueses se habituaram a falar mal dos políticos e governantes (e na esmagadora maioria das vezes com toda a razão), porque não falar mal dos jornalistas também? ou dos trapezistas, ou dos arquitectos, médicos, engenheiros, etc...

    Ou teremos que ter esse tal cuidado de ver quem poderá estar a ouvir num restaurante?

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  7. Percebo, mas o que causou alarido foi Sócrates alegadamente ter dito que Mário Crespo é "um problema a resolver", o que tem sido interpretado no sentido de que tem de ser silenciado. Se Sócrates disse ou não tal coisa, provavelmente só Mário Crespo o saberá.
    Por outro lado, gostei de ver ontem o Medina Carreira, muito mais objectivo e construtivo, tive gosto em ouvir as suas opiniões. Talvez por ter em contraponto uma jornalista mais moderada que Mário Crespo. E foi curioso ouvir Medina a dizer a Fátima Campos Ferreira para lhe arranjar um programa na rtp onde ele pudesse explicar aos portugueses as contas públicas. Será que tem alguma coisa a ver com esta interessante notícia?...
    Talvez o Público esteja interessado nesta minha teoria da conspiração... ou se calhar não deve achar grande piada...

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  8. xi onde vai isto... respeito a vossa opinião, de todos aliás. agora... duas coisas: dos engenheiros nao s fala mal, ponto. segundo, eu diria q com o 25 de abril s perdeu mt coisa, tarrafal, guerra, isolamento do mundo, etc. portantes, ganhar n sei, mas o que perdemos, parece m por si só fazer o saldo positivo. em relaçao ao Márinho, eu n o teria feito apesar do q tivesse acontecido, ou n, em alturas passadas com colegas meus d profissao. tava com cagaço, justificado ou n, mas devia ter sido o homem maior e como diz o Guy Ritchie, mostrar s confortável em todas as situações, mesmo qd n s está. vou m deitar q tou a ser chato.
    tenho dito

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  9. xiii... onde já vai isto digo eu, já se discute o saldo positivo, o que se ganhou e o que se perdeu com o 25 de Abril! Um momento histórico do país em que nem se quer existiam bombeiros involuntários (por isso mesmo secundário)... mas que importa compreender.

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