10 outubro 2009

Sei que sou parvo por dizer isto, mas...

Serei o único a achar um paradoxo entregar o Nobel da paz ao líder político de um país em guerra, e para a qual ainda não conseguiu encontrar uma solução diplomática?
Já sei que me vão mandar com o dar a cara ao movimento de aproximação entre o ocidente e o mundo islâmico, mas também não é menos verdade que apesar de todas as tentativas, ainda não conseguiu grande coisa na questão israelo-palestiniana (de longe o problema mais grave da região).
No fundo, o que quero dizer é que o gajo até poderá conseguir limpar toda essa merda e fazer disto um mundo melhor, mas a coisa entregue assim parece-se muito com ejaculação precoce...

2 comentários:

  1. Este Nobel é cada vez mais politizado e não uma questão de mérito. Naturalmente que o ambiente internacional está mais "leve" (bastou sair o Bush) e Obama contribuiu para isso, mas o nobel parece ser mais pelo que ainda poderá fazer do que pelo que já fez.

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  2. Sem dúvida que é prematuro.

    Mas pode ser que compense o impacto futuro que esta atribuição pode ter nas decisões do homem e nas pessoas com quem ele vai ter que lidar.

    Pode desvalorizar o prémio em si e toda o seu longo historial, mas... a hipótese de haver paz é mais importante nesta altura.

    Se bem que me irrite o facto de, na verdade e neste momento, ainda haver guerra perpetuada também pelos EUA.

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