05 outubro 2009

Carolyn Steel: How food shapes our cities

Acho este tema interessante... sobretudo porque tenho esta ideia de que exploramos este planeta como se fossemos simplesmente parasitas... enfim, para quem achar interessante:

3 comentários:

  1. A explicação da forma como isso foi afectando a evolução do tecido urbano das cidades é muito interessante, obrigado pelo vídeo! No entanto fiquei um pouco desiludido porque dos 16 minutos do vídeo só escassos minutos foram dedicados a possíveis soluções que, no meu entender, não me pareciam ser muito pragmáticas… envolviam uma reposição dos mercados de proximidade na cidade, maior educação…

    Outra coisa que não gostei foi a impressão negativa que é dada a algumas paisagens urbanas. Não acho que sejamos parasitas deste planeta, simplesmente não sabemos o que temos nas mãos. Acredito no bem da humanidade, assim como acredito no mal. Certas paisagens urbanas, grandes metrópoles, poderão ter a mesma beleza que tem uma floresta tropical, e não têm de ser necessariamente como lago de errado.

    A cidade é por natureza um produto concentrado, mesmo nos modelos de cidade-jardim, oriundos de Inglaterra. A diminuição de intervalos de espaço é uma prioridade, logo, grandes metrópoles nunca poderão alimentar-se a si próprias com base na agricultura tradicional, uma vez que esta necessita de muito espaço horizontal.

    Pensei que ia ver este tipo de soluções no discurso, mas fica aqui a deixa, para quem se interessar pelo assunto: http://www.verticalfarm.com/designs.html

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  2. Ainda bem que gostaram :)
    Pois, a ideia dos parasitas é mais o meu pessimismo e descrença na natureza humana, mas isso são outras histórias...
    E sim, a análise histórica e critica acabam por ser o mais interessante, pois parece que a autora não pesquisou muito possiveis soluções, o que é ainda mais estranho se verificarmos que ela é arquitecta(!).

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